Plataforma terá mudanças, onde os processos de acesso ao microcrédito terão menor custo e limite pode aumentar para R$ 21 mil

Flexibilizando normas, o Conselho Monetário Nacional (CNM) aumentou os limites nas operações de microcrédito. Pelas novas regras, o limite dos empréstimos subiu de R$ 15 mil para R$ 21 mil. A resolução aprovada pelo CMN aumenta os limites de quem pode tomar esse tipo de empréstimo. Agora, empreendedores com renda ou receita bruta de até R$ 200 mil por ano podem recorrer ao microcrédito, enquanto o limite anterior era de R$ 120 mil.

Para a Firgun, plataforma de empréstimos coletivos que busca ajudar pequenos empreendedores a realizar seus sonhos, a mudança é positiva pois ganharão um nicho maior de trabalho.

“As pessoas poderão pegar um crédito maior, isso é vantajoso para a plataforma. Enquanto isso, estamos estudando novas maneiras de captação, envolvendo o desenvolvimento de um fundo filantrópico próprio e o acesso do Depósito Interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM), através de uma parceira na qual a Firgun se tornará correspondente bancário”, comenta o fundador da fintech Fábio Takara.

Lemuel Simis, co-fundador da empresa, esclarece que o aumento do  teto de endividamento para R$ 80 mil, não é uma preocupação, já que a empresa possui um método criterioso para liberar o crédito através da plataforma. Inclusive, salienta que manterão seu processo de análise de risco e projetos normalmente.

Funciona de forma básica: após analisar o faturamento das empresas, a Firgun libera acesso a crédito de modo que as parcelas a serem pagas representam no máximo 15%” da renda média familiar mensal do tomador, de acordo com Lemuel, isso é decidido levando em conta a riqueza de dados enviados pelo tomador.

“Conosco o tomador precisa quitar um empréstimo para fazer outro, então o risco já é menor. O microcrédito, por exemplo, tem as menores taxas de inadimplência. Na Firgun esse número chega a 0,8% enquanto a média geral brasileira fica em 5,6% segundo pesquisa do Banco Central”, explica Lemuel.

A expectativa da fintech é de atender a 150 projetos até o fim deste ano e de movimentar R$ 1 milhão em crédito até março de 2020. “O modelo de negócios permanece sendo peer to peer e estamos estudando outras possibilidades de fontes de financiamento”, finalizam.

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