Economia criativa é um termo que ganha cada vez mais força. Estamos assistindo uma grande mudança no setor tradicional – que gira em torno do que é tangível, para uma indústria que tem como principal matéria-prima algo mais abstrato: o conhecimento.

Ou seja: ideias que geram lucro!

Estamos caminhando a passos largos em direção a uma maneira mais sustentável e colaborativa de gerar valor e renda. Além disso, trata-se de uma indústria muito lucrativa. Segundo o estudo “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, foram R$ 155,6 bilhões gerados em 2015 no país.

O que é essa tal de Economia Criativa?

O conceito foi definido por John Howkins, um professor inglês que escreveu o livro The Creative Economy. Na obra, Howkins coloca a imaginação, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos.

Etimologicamente, a palavra criatividade nos leva ao seguinte conceito: inventar coisas novas. Ou seja, produzir soluções inovadoras para diversos problemas. Howkins também sustenta a ideia de que a Economia Criativa está conectada com necessidades latentes que precisam de soluções arrojadas.

A essência da Economia Criativa é gerar valor por meio de capital intelectual e possui quatro pilares fundamentais:

Consumo

Mídias

Cultura

Tecnologia

Durante a minha trajetória como empreendedora, aprendi que para conquistar um negócio de sucesso é preciso desenvolver algumas habilidades básicas: calcular os riscos, ter um bom planejamento e saber identificar parcerias.

Além desses elementos fundamentais, em uma época que a quebra de antigos padrões é essencial para gerar uma economia mais sustentável, é preciso estar atento para as demandas de mercado e não ter medo de inovar em processos.

Uma dose extra de coragem, persistência e teimosia.

A teimosia é a principal aliada do empreendedorismo criativo. Afinal, para colocar ideias e soluções arrojadas para circular é preciso persistência. Persistência para convencer parceiros e investidores sobre uma ideia. Persistência para se debruçar em busca de novas soluções para antigos problemas. Persistência para convidar pessoas a pensarem fora da caixa junto com você.

Hoje, a economia criativa não é apenas essencial para garantir diversidade cultural, inovação, inclusão social e sustentabilidade. Ela é o futuro. E nós precisamos nos preparar para ele.

Caroline Dias de Freitas é formada em Design de Produto, pós-graduada em Gestão do Design pela Universidade Belas Artes de São Paulo, contando em seu currículo com o curso de Business English pela King George Internacional College, Canadá. Em 2006, aos 20 anos de idade, fundou a Editora Reflexão, com o compromisso de pesquisar maneiras de simplificar os processos editoriais e imprimir celeridade à publicação de livros com excelência em qualidade editorial e gráfica. Nos últimos doze anos, foi responsável pela publicação de mais de 500 títulos, distribuídos entre os selos Editora Reflexão Editora Reflexão Business. Fundadora da Sociedade Brasileira de Empreendedorismo Feminino e do Empreendedorismo para Todos

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