Fraquezas não são defeitos, mas sim qualidades a serem desenvolvidas. Embora sejamos seres humanos,  temos nosso instinto de sobrevivência que entra em ação quando somos “ameaçados”.

Nós, seres humanos,  somos definidos por nossa personalidade e características comportamentais. Estas características são construídas, desenvolvidas e às vezes, reprimidas, ainda quando somos crianças.

Os bebês, embora aparentem nascer já com um temperamento, eles são puros. São os adultos que começam a nomeá-lo, rotulá-lo e a interpretar seus pequenos comportamentos com base em sua própria opinião e experiências.

Quando este bebê cresce  e se torna uma criança que entende e interage com a sociedade, essa interpretação passa a ser referência para a criança. Como ela não tem sua personalidade formada e  muito menos a consciência de quem ela é e o que gosta, o que seus pais dizem sobre ela é adotado por seu psicológico como a única verdade.

Muitas vezes essa interpretação feita pelos adultos pode ser saudável ou tóxica, porém mesmo sendo saudável ela pode não corresponder à quem a criança realmente é. Ou, até mesmo, pode corresponder à realidade mas não quer dizer que seja algo imutável.

Faça agora àquelas anotações em coluna “Fraqueza vs. Forças”. Anote o máximo dos dois pólos que conseguir. Agora, consegue identificar o motivo de cada um dos itens? Foi por que sempre disseram que você era de X jeito e de repente você começou a agir assim? Ou foi uma situação constrangedora que te fez acreditar que a causa foi um comportamento ou atitude sua?

Eu costumo dizer que fraquezas não são fraquezas ou defeitos, mas sim qualidades a serem desenvolvidas. Embora sejamos seres humanos,  temos nosso instinto de sobrevivência que entra em ação quando somos “ameaçados”. Quando vivemos uma situação nova, não temos referência comportamental em nossa memória para consultar. Então, o medo impera e se agimos de uma maneira que não funciona tão bem, podemos criar uma crença de que não servimos para aquilo.

Para desenvolver suas “fraquezas” e transformá-las em forças, você deve investigá-las como citei acima. Destaque também seus principais pontos de dificuldade ao colocar determinado comportamento em prática. Você não deve se cobrar muito, nem se culpar caso não consiga uma melhora de primeira. A mudança vem aos poucos e na proporção de seu preparo.

Já ouviu a frase: “A prática leva a perfeição.”?  Então, é por aí. Você só conseguirá desenvolver suas características e comportamentos menos eficazes quando controlar o medo de colocá-los em prática e treinar bastante.

Lembre-se de que você já foi uma folha em branco e que é capaz de ser e fazer o que você quiser. Erros são naturais e inerentes ao ser humano, até mesmo a pessoa mais habilidosa do mundo irá cometê-los. Não deixe que eles te travem ou tirem a autenticidade de ser quem você é. A perfeição é inalcançável.

Inês Dutra tem 23 anos, é estudante de Psicologia e está atualmente no 5º semestre do curso. Como uma boa introvertida, adora escrever seus pensamentos e reflexões ligando-os a conteúdos da Psicologia. É amante da arte e da criatividade. Sonha com uma sociedade em que não só valorizem a profissão de uma pessoa, mas também o que ela é como ser humano. Atualmente se dedica a um projeto pelo Instagram chamado “Saúde Mental”. Sem fins ou objetivos lucrativos, Inês procura promover a saúde mental das pessoas e mostrar a importância dela em todas as áreas de nossas vidas. Como colunista do Portal Empreendedorismo, tem como objetivo mostrar pesquisas, conteúdos e conceitos da Psicologia aplicados em empresas de forma que melhore a qualidade de vida dos funcionários e, consequentemente, intensifique e aumente seus resultados.

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