Desde a falta de foco até atuar em tarefas que não são relevantes para o segmento da organização, existem vários motivos para a pouca produtividade.

Um dado recente mostrou que o Brasil caiu 3% no índice de produtividade, que é um comparativo entre países de todo o mundo e tem os Estados Unidos como referência. Na América do Sul, o Brasil só está à frente da Venezuela em termos de produtividade. Apesar de um bom índice quando comparado com os emergentes, o País permanece estagnado neste índice.

Tentando identificar as causas destes índices, muitos gestores e líderes têm se deparado com algumas causas. Recentemente, o Elias Teixeira, gerente administrativo financeiro da Canon Brasil, passou por algo assim. “Perguntei a uma funcionária como ela fazia uma conferência de faturas e notei que o método era por amostragem e sempre havia problemas”. Situações onde o funcionário gasta tempo com uma tarefa que ele não deveria realizar é um dos maiores fatores de desperdício de tempo nas empresas..

Outro ponto ainda comum é a recorrente procrastinação, que vem sendo potencializada pelo uso de aplicativos de redes sociais no horário do trabalho. Apesar de mais difícil de monitorar, algumas empresas já estão usando aplicativos que monitoram o uso de dados diariamente, como é o caso do 2Audit, que é um app Android focado em auditar dados de celular, cujo o foco é produtividade e controle da fatura.

O ponto que deixa o Brasil nesta situação tem origem no jeito que se faz a gestão de trabalho no País. “Notamos que se perde muito tempo com tarefas que não fazem nenhum sentido para o negócio”, afirma Tiago Hungria, fundador da WeAudit, empresa de auditoria especializada em auditar faturas de telefonia com emprego de tecnologia. “Mensuramos o tempo médio que empresas gastavam tentando auditar por conta própria suas contas e, em média, 100 horas por ano de trabalho eram gastos com pouco ou nenhum resultado prático”, completa.

A cultura empresarial do Brasil costuma tentar aproveitar todo o tempo do colaborador, não importando o que ele está fazendo. E produtividade ao longo dos anos acabou se confundindo com atividades. O fato de ter funcionários fazendo tarefas, não significa realmente que o objetivo do negócio está sendo de fato alcançado.

Hungria destaca que o movimento de empresas mudando este cenário vem ganhando proporção. “Gestões modernas estão cada dia mais preocupadas em ter sua equipe focada só no que a empresa deve produzir de fato, deixando para que parceiros do negócio cuidem das situações aleatórias”. Algo que foi muito facilitado com mudanças recentes na lei.

Ainda que o Brasil perca riqueza por conta de sua baixa produtividade, os exemplos em destaque são variados. Como país, a pluralidade e o fato de não existir somente uma vocação para a produção, faz com que este processo demore um pouco mais. Porém, vários segmentos estão evoluindo e servindo de exemplo para que sejamos um país muito mais dinâmico e de fato produtivo.

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