Por que a negligência é característica comum aos líderes
Por que a negligência é característica comum aos líderes

Por que a negligência é característica comum aos líderes

Especialista afirma que quanto mais o profissional tenta ser produtivo, maior a chance de se tornar negligente

Negligência e liderança – qual é a relação que existe entre essa característica e este perfil profissional?

Segundo o palestrante e mentor Henri Cardim, pode-se afirmar que os líderes competentes, em geral, são negligentes. “E o pior de tudo é que, lamentavelmente, nem sempre estes profissionais percebem isso.
Um sinal claro deste comportamento, por exemplo, é a insistência em aumentar o volume de trabalho para se sentir melhor e mais produtivo. Esta possível solução, na verdade, é uma armadilha que compromete ainda mais a eficácia do profissional e potencializa sua negligência”, explica.

Administrador de empresas pós-graduado em Consultoria Organizacional e Gestão em Negociação, Henri Cardim tem MBA em Gestão Empresarial e especialização em Marketing, Estratégia e Excelência Empresarial.

A negligência decorre da omissão, quando o sujeito causador do dano deixa de observar o dever de cuidado. “É um comportamento passivo, ao contrário, por exemplo, da imprudência, onde há um fazer sem cautela, insensato.

Nas minhas palestras e mentorias me deparo com uma imensa maioria de líderes muito competentes que são unânimes em suas respostas quando pergunto sobre os resultados obtidos em seus negócios: positivos ou bem acima do planejado. Porém, a unanimidade também se dá quando provoco sobre qual é a negligência que eles cometem repetidamente”, diz Henri.

Segundo ele, a reflexão se dá acerca da família, da qual os líderes costumam ter fotos sobre a mesa para se lembrarem de seus entes queridos, ou da saúde, pois consultam o médico ou o dentista apenas quando sentem dor.

A espiritualidade também costuma ser praticada exclusivamente nos momentos de desespero. “As expressões de espanto destes meus clientes traduzem o quanto são imperceptíveis e aceitáveis pela sociedade estas negligências que, infelizmente, atingem de forma certeira a vida de todos nós se não ficarmos atentos”.

Sempre que um líder deixa de tomar a decisão correta desconsiderando suas reais prioridades, o desequilíbrio ocorre e, em seguida, vem a clássica justificativa de falta de tempo, que, segundo o especialista, na maioria das vezes, é apenas uma forma de buscar validação por uma escolha errada ou uma resposta rápida a alguma questão que necessitaria de uma avaliação mais abrangente. “Deixar o filho anoitecer na escola por esquecimento, faltar a uma apresentação artística ou reunião de pais, cancelar uma consulta médica, adiar o início da academia ou de um curso, postergar as férias com a família e cancelar jantares e cafés com amigos são algumas decisões que tomamos cotidianamente sem perceber o prejuízo que este acúmulo nos trará”, explica Henri.

Para resolver a questão, o especialista acredita na revisão de atitudes e na definição mais clara dos reais valores profissionais e pessoais que este profissional possui. “Planejamento e gestão de tempo ajudam na decisão que é esperada de um bom líder: fazer mais e melhor, decidindo de forma célere, inteligente e equilibrada”, finaliza.

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