O que as faculdades e escolas NÃO ensinam sobre Empreendedorismo.

Os eventos de empreendedorismo voltam com força total

Na semana passada aconteceu o Startup Summit 2022 na belíssima cidade de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina.

Foram apenas dois dias de evento, mas o suficiente para atrair um público de mais de 4.500 pessoas, entre empreendedores, mentores, analistas de fundos de investimento, investidores anjos, colaboradores de agências de fomento, associações de classe, órgãos como o SEBRAE, a FIESC e muitos outros.

Também estavam presentes grandes empresas, algumas com o objetivo de vender serviços e produtos para o ecossistema, mas algumas empresas tradicionais também estavam lá, de olho na inovação e em possíveis soluções para seus problemas.

A agenda de palestras foi intensa, com auditórios lotados e eventos simultâneos em todos os horários, além de minicursos e palestras em diversos estandes de expositores.
Conversei com pessoas de todos os cantos desse país. Fiquei impressionado com a força de atratividade dos organizadores em conseguirem mobilizar um contingente tão grande de interessados no tema, e de lugares tão distantes. Se acaso não tivéssemos passado pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19, talvez eu não estivesse agora ressaltando esses fatos, mas parece que eu havia esquecido como eram os grandes eventos antes de 2020.

A pandemia trouxe a praticidade dos eventos online, com muitas horas e custos de transporte economizados, mas o contato presencial é insubstituível. O olho-no-olho, as oportunidades de conversas em uma fila, em um café, nos corredores, nada disso o ambiente virtual permitia.

Talvez isso fosse possível em um modelo mais arrojado, onde os participantes estivessem realmente imersos em algum metaverso, mas a realidade na maioria dos eventos virtuais que participei eram apenas versões melhoradas de salas virtuais em plataformas como o Google Meet, Zoom ou Microsoft Teams. Muito distantes das interações necessárias, serviam apenas como um broadcast de palestras e as dúvidas eram passadas em paralelo via chat, filtradas sabe-se lá por quem e nem sempre respondidas.

Confesso que estava com saudades de sentir todos os desconfortos de passar horas em pé, em um ambiente turbulento, com muito barulho, música, ora frio, ora calor, conversando o tempo todo com potenciais clientes, parceiros, fornecedores, investidores, tudo isso junto e misturado. A pessoa encosta no seu estande, muitas vezes com o crachá virado, e dispara uma série de perguntas. Você nem sabe com quem está falando e tem que se virar para responder tudo da melhor forma e manter a pessoa ali com você. São centenas de pitchs a cada dia. Melhor treinamento que esse não há.

Saí de lá muito cansado, quase sem voz, mas com a sensação de dever cumprido, com muitos contatos iniciados, grandes esperanças de alavancagem da nossa startup e prontos para os próximos eventos como esse, que celebram a força do empreendedorismo no Brasil, cada vez mais estruturado e forte, conectando as universidades e o meio acadêmico às empresas, fomentando não apenas negócios, mas inovação, patentes, riquezas, crescimento social e o protagonismo do país.

Em tempo, a startup se chama u-Shar, um marketplace para locação de produtos, de A a Z, que contribui para um modelo de consumo sustentável, economizando recursos do planeta e substituindo o verbo TER pelo verbo USUFRUIR. Atendemos pessoas físicas como você, que certamente tem coisas sem uso em casa, que poderiam ser alugadas e gerar renda, assim como empresas varejistas e indústrias.

Por outro lado, permitimos que as pessoas (como você) usufruam de produtos atualizados, pagando apenas uma pequena parcela do valor do produto. Atendemos também a condomínios residenciais e empresariais e criamos pick-up points em pontos comerciais.

Com graduação em Engenharia, pós-graduações em Marketing e Computação Aplicada à Educação, Mestrado em Educação Matemática e Doutorado em andamento na mesma área, Luis Pacheco tem experiência no mercado financeiro e em empresas digitais, atua como professor no ensino superior, como mentor de startups, como pesquisador e é autor de conteúdo especializado.

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