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Liderança: Eu fiz tudo certo, mas está dando tudo errado… E agora?

Começamos nossa carreira pensando em nos tornar profissionais respeitados e de alta performance.

Fizemos pós-graduação, ficamos fora do país para ganhar experiência internacional, nos dedicamos a ser promovidos para cargos executivos e assumimos o papel de liderança.
E lá se vão dez anos! E acreditamos que está tudo certo, até que a pesquisa de clima das áreas demonstra que a nossa forma de liderar não atende ao que as pessoas e a empresa desejam. Por que está dando tudo errado se fiz tudo certo, e agora?
Estar fortemente preparado para entregar resultados, demonstrar o compromisso com as metas, ter atitude de dono do negócio sempre elevaram os líderes ao patamar desejado pelo mundo corporativo. Realmente, estava tudo certo, até que entramos em um cenário de maior complexidade, mais instável, onde as respostas antigas já não resolvem os novos desafios. Isso, além do fato das organizações terem descoberto que não são mais somente os líderes e sim os colaboradores que podem encontrar novas respostas.



Quando as pessoas estão num clima organizacional melhor elas tendem a ser mais engajadas, mais envolvidas com a solução dos problemas e podem alcançar novos patamares de desempenho. Os líderes saem da evidência, já que sozinhos não têm as respostas para os grandes desafios. Para continuarem relevantes precisam estimular mais as pessoas a darem o melhor de si.

O caso é que não existe, pelo menos ainda, cursos de formação para líderes que os ensinem a lidar com as pessoas e suas potencialidades, as graduações e pós-graduações ou o que foi vivido como válido para as lideranças na hora de encontrar as soluções dos problemas não é mais a fórmula perfeita para continuarem a ser relevantes.
A liderança inspiradora nasce como necessidade antes mesmo da correspondência das ações dos líderes. Já sabemos que precisamos envolver as pessoas para trabalharem em times colaborativos, já sabemos que precisamos estimular o melhor da potencialidade de cada pessoa para que juntos consigamos solucionar desafios tão diferentes como os que estamos vivendo, compreendemos também que precisamos ser mentores para ajudar as pessoas a olharem para as coisas que nunca olhamos em nossas carreiras como líderes. Só que não sabemos como isto deve ser feito na prática diária.




Sim, fizemos tudo certo e nada está dando errado, apenas estamos diante de outro patamar. Patamar este que deve ser abraçado urgentemente se quisermos continuar sendo relevantes na vida das pessoas e das organizações.
Nossa carreira está começando de novo, só precisamos saber que podemos e devemos aproveitar a nossa experiência, vivência e formação como bases para o futuro que desejamos construir como líderes.

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Celso Braga

Sócio-diretor do Grupo Bridge, Psicólogo e Mestre em Educação, pós-graduado em Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS, Professor supervisor pela FEBRAP. Acumula experiência de mais de 30 anos em desenvolvimento humano e projetos de conexões educacionais corporativas e inovação.

É autor dos livros ‘A Jornada Ôntica’ (2013), ‘O Hólon da Liderança’ (2015), ‘Inovação: diálogos sobre a prática’ (2016), ‘Inovação: diálogos sobre colaboração produtiva’ (2017), A Magia dos Sentimentos: 27 emoções para transformar sua vida e em 2019 lançou os livros em versão digital; Lifelong Learning – Aprender para a Vida e Empowerment, uma liderança que inspira. Celso Braga é coautor do livro ‘Educação para Excelência’ (2010).

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