2021_O ANO DA CRIATIVIDADE

2021 – O ano da criatividade: Por que Não?

Sim, 2021 é o ano da criatividade! Neste nosso primeiro trabalho deste novo ano, vamos conversar um pouco sobre ideias geradas a partir das mudanças ocorridas em todos os aspectos da vida a qualquer momento.

Não se aborreça: não falaremos sobre o novo modelo de trabalho, o Home Office e os desafios que ele nos trouxe. Sobre isso já se falou o que basta, em publicações, entrevistas, mídias, etc.

Abordaremos aqui situações simples do dia a dia que enfrentamos em vários momentos e que de repente podem vir a ter soluções interessantes e empreendedoras,

No cenário do isolamento social, quando o comércio e serviços paralisaram, você caro amigo leitor em sua casa não terá se defrontado com alguma situação em que precisou colocar sua criatividade em ação, ou não teria por exemplo, refeição?

Nas diversas situações de nossa vida, nestes momentos de quarentena e distanciamento, quantas necessidades, muito diversas das anteriores surgiram, com a consequente percepção de que não havia nada no sentido de saná-las e que seria tão interessante se, a partir daquele instante alguém tivesse a atitude empreendedora de começar a criar algo para cobrir as lacunas que iam surgindo?

E por que isso? Notou-se claramente que o mundo mudou, que a forma com que as pessoas enxergam a vida, trabalham, estudam, divertem-se, dormem, confraternizam-se, namoram, vivem, tudo foi transformado!

Pode acontecer que algumas atitudes e comportamentos do Life Style anterior reapareçam como eram, tão logo as pessoas estejam imunizadas pelas vacinas que estão em curso. Mas acreditamos que as antigas formas de viver terão uma reformulação significativa, sendo difícil que velhas maneiras retomem seu curso. Por exemplo, noções básicas de higiene e cuidados pessoais: responda com toda a honestidade, quantas vezes por dia você lavava suas mãos? Como fazia com a limpeza de sua casa? Percebe como seu comportamento mudou? Responda agora: depois que tudo passar, você fará o quê? Deixará de lavar suas mãos?

Depois de tanto falar-se de proteção ambiental, uso racional da água e da energia, com sua família racionalizando a forma de uso desses recursos, em uma situação de boas reservas de reservatórios, vocês voltariam a usar de forma irresponsável? Acreditamos que NÃO. Tivemos lições e a partir delas incorporamos hábitos saudáveis, que até nos trouxeram benefícios em termos de algumas comorbidades que levavam muita gente aos pronto socorros.

Você leitor, já reparou quantas daquelas famosas “viroses” desapareceram? Você pode me dizer: as pessoas tratam-se em casa pois temem o ambiente hospitalar. Bingo! Percebemos então que nem sempre precisávamos lotar as cadeiras dos pronto atendimentos, tumultuando e tornando ruim o atendimento emergencial. Será mesmo que precisávamos ir ao PS?

Se prestarmos um pouco mais de atenção, deparar-nos-emos com uma lista enorme de situações totalmente evitáveis e que comprometiam a qualidade dos diversos atendimentos

Sinceramente esperamos que haja sim renovação. Em nosso último trabalho de 2020 sobre LGPD, dissemos no fechamento do texto que 2021 seria o ano da esperança e reconstrução. Infelizmente estamos assistindo neste início de jornada um recrudescimento da Covid19 em função do relaxamento da vigilância de cada um de nós ao passarmos para a fase verde e celebrarmos as festas de Natal e Réveillon sem a devida atenção. Mas como tudo com certeza, apesar da grande preocupação que novamente tomou conta da população em geral, esta outra fase difícil passará, até por conta da chegada das vacinas.

Nossa tese é que desta vez sim, tivemos irresponsabilidades o que nos resultou em incrementos quase malucos de casos de Covid19 e suas consequências fatais. Assistimos com preocupação à triste realidade de Manaus e sua região metropolitana, e percebemos que ainda temos muito a aprender sobre por exemplo, como a Pandemia impactará nos próximos anos a vida humana em todos os sentidos. Como serão as relações familiares, humanas, profissionais, educativas, afetivas, enfim, amigos leitores, nosso aprendizado não acabou. A boa notícia é que cada vez mais surgirão movimentos solidários, propostas para melhoria da qualidade de vida das pessoas pela criação de artefatos, processos, novas formas de acompanhamento da saúde, alimentação, moradia, tudo visando a praticidade sem a perda do conforto.

Ainda com certeza deveremos assistir a uma nova maneira de relacionamento humano onde atitudes discriminatórias, o “sabe com quem está falando?”, a ostentação , a exclusão de pessoas por quaisquer razões, perderão terreno para uma nova percepção do convívio social, uma vez que vimos em toda a sua crueza, absolutamente ricos, famosos, gente da sociedade, empresários, etc, serem sepultados da mesma maneira que um indigente, sem pompa, em uma urna lacrada, sem dezenas de coroas de flores carésimas, sem alarde, e o mais doloroso de tudo, na solidão, uma vez que ninguém podia aproximar-se do “pacote” em que o finado se encontrava. Todos, sem exceção, foram sepultados da mesma maneira, todos igualmente, trazendo-nos clara e taxativamente a realidade de que somos todos iguais!

E, uma observação muito interessante: quantos moradores de rua morreram de Covid19? Se alguém morreu foi muito pouco, uma vez que eles já são normalmente excluídos e distanciados da sociedade. São sujos, são feios, são bêbados, mas a eles o Criador defendeu e neste sentido eles nos deram um “banho” de vitória sobre a doença, resistindo a ela, sem transmissão entre eles, ou pouquíssima. Por este motivo, temos que refletir com seriedade sobre nossa maneira de nos relacionarmos com as pessoas.

Também notamos através das previsões de agências e consultorias econômicas, que temos perspectivas de início da recuperação econômica, mais investidores (mesmo pequenos) entrando na Bolsa de Valores, o comércio eletrônico avançando de uma forma irreversível, os agentes econômicos, ou seja, as famílias tomando decisões de compras de forma mais sábia, menos impulsiva, o que otimiza seus recursos financeiros e melhora seu relacionamento com o dinheiro, gerando um incremento na qualidade de vida das famílias.

Outra interessante percepção relaciona-se à forma de morar, de possuir um automóvel, que no passado era inconteste sinal de status social. Um grande imóvel hoje, por uma significativa parcela da população, é visto como um investimento sem função, que não agrega valor. A ideia de morar hoje passa pela máxima Menos é Mais, pela qual as pessoas preferem um espaço menor e mais personalizado, a grandes espaços que requerem manutenções periódicas e em muitos casos cara. Partiu-se então para uma solução de redução do espaço privado, e a criação de “hubs” de áreas de serviço comuns: lavanderias ou áreas de escritórios comuns, até cozinhas, etc. o que libera espaço que seria necessário a um apartamento, trazendo custos de manutenção, taxas condominiais, IPTU, tudo majorado. Antes, orgulhava-se da metragem do imóvel, hoje orgulha-se das facilidades com a mobilidade urbana que esse imóvel trará.

A mesma situação existe em relação a veículos de passeio. Hoje existem diversos aplicativos de transporte a preços acessíveis, bem como um novo serviço de assinatura de veículos diretamente com a montadora, livrando o locatário de despesas de IPVA, licenciamento, seguros, manutenções em Concessionárias, etc, através de um contrato com prazos estabelecidos e acordados.

Em uma única palavra: desapego, que é o que torna diferente a nova geração, que abre mão das antigas rotulagens e coisas que conferiam status mas geravam carga, para priorizar , pela economia gerada por “embalagens” menores e mais racionais, desenvolvimento pessoal e profissional, menor nível de dívidas ou dívidas com elementos que no futuro tragam retorno.

Após essa reflexão introdutória, a seguir elaboraremos algumas situações, as mais variadas, inusitadas ou não, que podem gerar novas ideias para empreendedores novos ou já estabelecidos, que partem de situações vivenciadas por nós em nosso dia a dia.

2021 – O ANO DA CRIATIVIDADEProcesso Pós Operatório

Há 4 anos fizemos uma cirurgia denominada Artroplastia Total de Quadril. Um dos itens necessários no período de recuperação é o uso ininterrupto durante aproximadamente 40 dias (dependendo da pessoa) de meia cirúrgica longa. Todos sabemos como é complicado vestir essa meia, uma vez que se trata de um artefato de compressão, difícil de calçar.

Quem faz artroplastia no quadril, durante o tempo de recuperação, não pode sequer sonhar em  abaixar-se, pois corre o risco de uma luxação na prótese colocada, o que trará alguns indesejáveis problemas.

Em alguns dias ficávamos sós sem a ajuda de uma pessoa que nos ajudasse a calçar o produto, e foi exatamente neste momento que nos ocorreu uma inusitada ideia: com uma bengala com a parte superior em forma de cajado, a meia foi “vestida” no cajado e em seguida a perna operada foi colocada na meia, esticada pela parte superior da bengala. A partir daí, tirou-se a bengala e com ela mesma puxou-se a meia até o ponto em que o corpo não necessitasse se dobrar.

Ora, foi complicado, mas quem por acaso já pensou em uma pessoa que more só ou que por uma coincidência qualquer, precisando calçar uma peça dessa natureza, não pode ter ajuda de ninguém? Como fará para calçar uma meia elástica? Ficará no aguardo? E se não vier ninguém?

Por que não se inventa algo que possa ser um calçador de meias elásticas para processos pós operatórios?

Cozinhando

Você leitor gosta muito de uma cozinha gourmet. Adora inventar receitas de variadas formas. Ama tomar seu vinho enquanto prepara uma deliciosa receita para si ou para amigos.

Imagine aquela peça inteira de Lagarto que comprou no supermercado e que deseja rechear, uma vez que é o tipo de carne muito propício para isso. Em geral as receitas apresentadas pedem que se abra a peça de carne, que a recheie e finalize o processo enrolando-a como um rocambole. Que trabalho, não? E por que é necessário se fazer dessa forma? Não há nenhuma outra mais simplificada?

Você já pensou naquela perfuratriz utilizada nas obras do Metropolitano, o popular Metrô? Qual é o princípio dessa máquina? Um tipo de cunha dentada ou helicoidal, com pás cortantes que vai avançando poderosamente e abrindo as cavidades por onde trafegarão os trens, não é assim em linhas gerais?

Ora essa! Pense na peça de Lagarto como se fosse o local onde passará um trem metropolitano. Poderíamos dispor de um utensílio gourmet que no formato fosse semelhante à chaira, que possui uma haste cilíndrica longa, com ranhuras a qual é utilizada para afiação de facas de cozinha.

Imagine que em lugar das ranhuras esse utensílio tivesse lâminas afiadas, em formato helicoidal. A peça poderia ser elétrica ou manual, e desta forma seria introduzida na peça de carne, fazendo uma cavidade central, onde seria colocado o recheio. As sobras vindas da perfuração, serviriam de adorno para a carne, ou seriam tranquilamente utilizadas em outros preparos.

Esse utensílio poderia existir em diversos tamanhos e com diversas lâminas para ser utilizado em carnes, frutas, peixes, de tipos diversos. Por que não??

Na Cafeteria

Somos fãs de café com leite! E você, leitor amigo, o é também?

Imagine aquela máquina de espresso, produzindo com cafés especiais, aquele delicioso aroma entrando por suas narinas…huuuummm, que vontade não? Agora na sequência você pede para que seja misturado um pouco de leite bem espumante, quase um creme! Muito bom!

Pense em si fazendo esta mistura deliciosa em sua casa. Hoje há um pequeno utensílio, semelhante a um mixer, que podemos usar para bater leite e desta forma produzir aquela espuma cremosa tão procurada nas cafeterias.

Ocorre que o mencionado utensílio é comercializado somente em um tamanho sendo que para maiores quantidades de leite ou outro liquido, o tamanho do produto é um tanto insuficiente e além disso a energia gerada vem de duas pilhas comuns, o que gera uma velocidade baixa.

Por que empresas do ramo não produzem um kit de mixers com o mexedor em tamanhos diferenciados e com alimentação por corrente elétrica? Ok, temos o Mixer, mas seu mexedor é muito grande para leite, o que faz com que este espirre e se perca o liquido.

Já imaginou que boa opção de presente para quem gosta de preparar bebidas à base de café, leite ou chocolate? Um kit de mixers com, por exemplo, três tamanhos de mexedores, alimentado por corrente elétrica? Por que não??

Panetones

Estamos no Natal e as novidades de bolos e panetones estão absolutamente tentadoras. Você entra em uma confeitaria (pense na que mais gosta) e vê aquela montanha de novidades em panetones com recheios diversos: trufados, doce de leite, petit gateau, língua de um conhecido felino, caramelo com flor de sal, sonho de padaria, churros, leite moça, creme de limão siciliano, pistache, e por aí afora, a cada ano mais novidades.

A questão é que as confeitarias parecem querer que engulamos todos os vários panetones, mas não nos perguntam qual(is) são nossa preferência. Assim, você se vê na situação de querer experimentar um pouco de cada bolo para verificar qual prefere e o que acontece? Você terá que comprar panetones de no mínimo 500g para experimentar cada um! E se você morar sozinho(a)? Assim que passe o Natal rolará mais que panetone, de tão gorducho(a) que ficará! E ainda por cima terá uma congestão provocada por tanto açúcar que ingeriu!

O que seria ideal então? Por que será que as confeitarias não produzem kits com mini panetones em tamanhos variados, com os diversos sabores e recheios? E para os mais afoitos que tal um kit com miniaturas de todas as novidades oferecidas? Não poderíamos ter um belíssimo presentinho de Natal? Uma caixa bem produzida com os mini panetones um de cada sabor ou recheio!

E para as quituteiras de plantão? Já pensaram em algo do gênero? Caixinhas graciosas com diversos formatos, contendo mini panetones de diversos recheios (inclusive o tradicional)? Vejam que oportunidade! Por que não??

Aves Natalinas

Neste Natal quero um perú!! Você já saliva só de pensar naquela ave monstruosa entrando em seu forno 2X2, porque você mora sozinho(a) e decidiu passar o Natal em sua companhia!

O que fará com o monstro? Sim, veja, você pode cortá-lo em vários pedaços e utilizar apenas o que irá com certeza consumir. Mas mesmo assim, ficará com o monstro em outro lugar: seu pequeno refrigerador! O pior é que se somente desejar consumir nas festividades natalinas, o que estiver no freezer aos poucos vai perdendo “aquele” sabor, pelo efeito do congelamento e pior, fazendo seu refrigerador trabalhar mais para manter a ave na temperatura correta o que gerará um consumo maior de energia elétrica! E bem sabemos o quanto o kW é baratinho!!

Você também poderá doar os pedaços que não consumir. Mas gastará dinheiro sabendo que não se beneficiará totalmente do que “investiu”?

Então, por que será que as empresas criadoras não pensam nas pessoas solitárias ou em famílias muito pequenas?

Todos os anos os fornecedores desse tipo de produto apresentam algumas novidades, por exemplo, em 2020 foi a ave orgânica (mais cara, claro) que é criada em liberdade e alimenta-se naturalmente, não atingindo o tamanho de uma ave que se alimenta de “bombas”, sendo mais natural. No entanto ainda assim é grande e cara.

Por que não pensar em algo menor? Não alimentam os bichos para se parecerem um carro alegórico de tão grande? Por que não criar uma ave menor? Ou ainda, uma pesquisa com o consumidor poderia fornecer as pistas para uma oferta do produto em cortes, com diversos tipos de temperos, incluindo-se por exemplo, legumes pré-cozidos ou um sachê de mix de ervas ou molhos? Ou ainda uma peça do peito de uma ave grande, que fosse por exemplo recheada?

Ou ainda, uma ideia bem inusitada: você acha que todos tem o mesmo gosto? Todos gostam das mesmas partes de uma ave do tipo de um perú? Não, claro! E há algumas partes do animal que poucas pessoas gostam e a grande maioria despreza e o que acontece com essas partes? Ou são jogadas fora ou transformam-se em ração animal. Ok, pontos para a segunda alternativa!

Mas vamos contar-lhes um segredo: em nossa casa A D O R A M O S a cauda das aves em geral! Você não faz ideia do quanto uma cauda muito bem assada é gostosa! Se é assim, por que não oferecer embalagens com caudas temperadas? Pescoço também sabem? Produzem excelente caldo, tipo canja! E seria muito barato, dado o pouco valor atribuído a essas partes!

Viajando

Alguém duvida que uma viagem seja algo ruim? Viajar é uma das melhores coisas da vida, pois nos coloca em contato com o novo, o inusitado, o desconhecido, nos agrega culturalmente, amplia nossos horizontes em termos de amizades e se quisermos, conhecimentos.

Mas, como tudo na vida, há a má notícia: o momento de fazer as malas. Caso a viagem seja longa e para algum lugar sobre o qual não se tem muito conhecimento, exemplo, uma viagem de exploração de trilhas, você não poderá esquecer seus produtos de higiene: cuidados com a pele, cabelos, unhas, corpo, remédios, etc, pois não haverá como adquiri-los facilmente.

No que se refere aos cuidados com o corpo, é muito mais econômico, saudável e menos pesado levar-se apenas as quantidades que serão efetivamente gastas para não haver desperdício e tornar o carregamento menos custoso, menos pesado.

Hoje temos à disposição nas redes de farmácia e perfumarias pequenos kits, em uma nécessaire geralmente de plástico, em tamanho muito pequeno e vazios. Você adquire o kit e os enche em sua casa com o produto que desejar.

Mas veja, você terá que encher os frascos e talvez até levar, dependendo de onde e do tempo, mais algumas embalagens de substitutos para cada garrafinha da nécessaire, que na verdade resume-se a uma para sabonete liquido, outra para shampoo e finalmente outra para condicionador ou algum tipo de tratamento capilar, tudo para proteção dos fios de cabelo.

Já pensou se você que é mulher (homem também!) pudesse dispor de um kit completo já cheio de acordo com suas preferências? Ou seja, ao invés de comprar as desenxabidas garrafinhas vazias em uma embalagem plástica, por que não ter uma embalagem graciosa com frascos de no mínimo 200ml, já com conteúdo!

O empreendedor que ofereceria este serviço faria combos de produtos, ou um kit completo, incluindo: shampoo, condicionador ou um tratamento hidratante, produtos para cuidados com a pele, ou seja, uma máscara para rosto simples, hidratante e nutritivo para rosto diurno e noturno, uma colônia leve, itens para higiene bucal, os quais poderiam variar de preço conforme a quantidade e qualidade dos produtos. Poderiam ser oferecidas opções padrão e à escolha do cliente

È muito interessante esta proposta, pois ela atende às necessidades de cuidados da mulher e por que não? Do homem também.

Na Praia

Sabem uma coisa interessante que observamos caminhando em uma praia? Há de tudo não é? Petiscos e bebidas para todos os gostos, aluguel de guarda-sóis e cadeiras de praia, carrinhos oferecendo saídas de banho, bonés, viseiras, instrutores de surf, gente jogando Beach Tennis enfim, de tudo…

Mas, veja só, você morre de vontade de surfar, experimentar essa emoção ou mesmo jogar uma partida de Beach Tennis, porém não tem os itens necessários para tal e nem deseja adquiri-los pois não é assíduo praticante desses esportes, apenas quer se divertir e exercitar-se um pouco em seu período de férias ou lazer.

Imagine um stand na praia oferecendo aluguel de pranchas de alguns tamanhos, snowboards, raquetes, bolas e redes para o Beach Tennis, claro obedecendo alguns critérios de horários, especialmente no caso do Tennis. Não seria uma boa ideia?

Uma empresa parceira poderia aliar-se à prefeitura dos municípios litorâneos para criar esse serviço. Não é nada fora de propósito, pois já existe o serviço das bikes. Não temos os serviços de Itau Bikes, Bradesco, e outros? Por que não Itau Surf, por exemplo? Ou sua empresa surf, em parceria com a prefeitura, que promoveria aulas rápidas e básicas com estudantes de Educação Física em fase de conclusão de curso. Os turistas agradeceriam muito, os estudantes cumpririam a carga horária de estágio e a cidade ganharia em arrecadação pois isto com certeza atrairia mais pessoas, mais negócios, mais oportunidades de empregos.

Fizemos questão de mostrar-lhes alguns exemplos de situações com as quais nos deparamos em nosso dia a dia e das quais sentimos falta.

E este tipo de situação marcou por demais o período da quarentena e do isolamento por conta da Pandemia do Coronavírus. Quantas ideias não surgiram das necessidades que as pessoas em isolamento passaram a ter , isto porque justamente em momentos de dificuldades e crises é que somos de certa forma, obrigados a pensar formatos diferentes de fazer o que fazíamos.

A Pandemia nos sacudiu de tal modo a ponto de modificar totalmente as formas de se trabalhar, de nos relacionarmos, de estudarmos, ou seja, TODOS foram praticamente arrancados de suas respectivas zonas de conforto o que nos chamou a atenção para o fato de que, em tempos normais, utilizamos muito pouco nossa capacidade de tornar as mesmas coisas totalmente diferentes. E não somente isso, isto é, somos capazes de fazer as mesmas coisas de maneira diferente, e podemos também fazer o diferente de maneira diferenciada! Volte no exemplo dos kits de viagem: você realiza algo diferente, um kit completo já pronto para o viajante, e o que o diferencia é que pode oferecer um kit muito personalizado conforme o perfil e gosto do cliente, deixando-o escolher os produtos.

Em geral as pessoas não entendem quando dizemos que a Pandemia nos trouxe coisas boas, pois tem um pensamento muito contaminado pelo lado ruim, piorado pela intensa veiculação desse lado da pandemia pelas mídias, especialmente a TV. Eu, e agora peço-lhe licença para usar o pronome em primeira pessoa, pois por trás deste texto há uma pessoa que sente igual a você leitor amigo, sinto por demais o drama das pessoas que sofrem, pois tive grandes amigos que perderam a batalha para a doença!

Porém, NÃO podemos parar. A vida não para, precisa renovar-se e em certo sentido a Pandemia é uma forma de seleção natural, infelizmente, é só prestar atenção às diversas eras de nosso planeta: formas de vida foram e vieram, territórios dos continentes, ilhas, vulcões, terremotos, e outros cataclismas transformaram a vida na terra! Eu, você, também podemos sucumbir a qualquer momento, mas NÃO podemos ficar à espera disso, claro sendo responsáveis conosco mesmos e com os demais!

Então meu amigo leitor e empreendedor (“a” também), crie, transforme, seja diferente no que já faz e se diferencie no diferente! A Pandemia veio para abrir nossos horizontes e nos mostrar o quão capazes de criar somos! Às vezes é desanimador, concordo, somos humanos, mas que essas “paradas” sejam apenas para respirar um arzinho mais para nos dar força para a retomada! Pense nisso!

MUITO OBRIGADA!!!

UM ANO CHEIO DE MUITAS NOVIDADES!!

 

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Maria da Penha Amador Pereira, Economista formada pela Pontificia Universidade Católica de São Paulo com especialização em Desenvolvimento Econômico.

Atuou em carreira corporativa na antiga Companhia Energética de São Paulo, Banco do Estado de São Paulo e no Citibank, onde desenvolveu carreira por aproximadamente 30 anos em Controladoria, Planejamento Estratégico, Segurança de Informações, Gestão de Crises e Continuidade de Negócios, Qualidade, Projetos de Melhorias de Processos e Produtos Bancários, Controles Internos, Auditoria, Governança Corporativa, Regulamentação Bancária e Compliance.

Atualmente é escritora com obras já publicadas, Master Coach e PNL, Orientadora e Mentora de Carreiras, Palestrante e Educadora Financeira, tendo publicado mais de 55 artigos em Portais de Empreendedorismo, mídias sociais, jornais e revistas regionais e LinkedIn, além de ter participado de vários seminários e fóruns sobre diversos temas ligados à realidade brasileira e Compliance.

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