Profissão biólogo – um ramo apaixonante da ciência
Profissão biólogo – um ramo apaixonante da ciência

Profissão biólogo – um ramo apaixonante da ciência, já que seu âmago é estudar a vida

A Biologia é um ramo apaixonante da ciência que tem como foco todos os seres vivos do planeta, o que dá ao profissional da área diversas opções de carreiras.

O biólogo observa as origens, o desenvolvimento, o funcionamento, a reprodução e os relacionamentos dos seres vivos com o meio ambiente em que vivem.

Ele pode ser um profissional técnico e pesquisador em instituições ligadas ao meio ambiente e em laboratórios e pode atuar, também, como professor, consultor na área biológica ou administrador de parques, reservas e museus.

Como biólogo, também é possível realizar o trabalho de catalogação de espécies, educação ambiental, técnicas de sustentabilidade e perícias ambientais. O profissional da área tem o conhecimento necessário para trabalhar e contribuir com políticas públicas no setor de meio ambiente.

Segundo o Conselho Federal de Biologia, existem mais de 80 áreas de atuação possíveis e regulamentadas para o exercício da profissão, e elas estão divididas em 3 setores:

Meio Ambiente e Biodiversidade: arborização urbana, bioética, ecoturismo, educação ambiental, gestão ambiental, inventário e manejo, mudanças climáticas, licenciamento ambiental e saneamento ambiental.

Saúde: aconselhamento genético, análises clínicas, análises, bioensaios e testes em animais, controle de vetores e pragas, saúde pública e vigilância epidemiológica e treinamento e ensino na área de saúde.

Biotecnologia e Produção: biodegradação, bioinformática, Engenharia Genética ou Bioengenharia, biossegurança, melhoramento genético e desenvolvimento e produção de organismos geneticamente modificados.

Para Francyne Elias-Piera, bióloga formada pela Universidade Mackenzie, conforme a ciência, a tecnologia e o mercado de trabalho evoluem, novas áreas podem surgir para atuação dos biólogos. “Só é possível conhecer o universo de possibilidades de atuação como biólogo depois de ingressar no ensino superior.

Quem segue a licenciatura, por exemplo, pode trabalhar dando aula de Biologia para o ensino fundamental ou médio. Quem opta pelo bacharelado pode encontrar trabalho em empresas que se preocupam com os impactos de suas atividades no meio ambiente”, explica Francyne.

Para exercer a profissão é preciso fazer o curso superior de Ciências Biológicas – a graduação dura de 4 a 5 anos. Depois, é preciso se inscrever no Conselho Regional de Biologia (CRBio).

Áreas como Gestão de Resíduos, Biodegradação e Bioinformática são apostas promissoras para o futuro, assim como a Biologia Marinha, campo que tem crescido bastante por conta do fascínio das pessoas têm e do aumento de mercado. Para se tornar um biólogo marinho é preciso cursar Ciências Biológicas e depois se especializar no assunto.

A Biologia Marinha estuda todos os seres vivos que habitam ambientes salinos como oceanos, estuários e manguezais e engloba pesquisas referentes a ciclos de vida, relações entre indivíduos e o meio, adaptações de espécies aos ambientes e efeitos que os fatores oceânicos exercem sobre os seres vivos e o ecossistema.

É uma área intimamente ligada à Ecologia, Zoologia e Botânica”, explica Francyne. “É comum as pessoas confundirem Biologia Marinha com Oceanografia – apesar de terem interesses em comum, os oceanógrafos se concentram nos processos geológicos, químicos e físicos que ocorrem no mar, enquanto os biólogos, nos seres vivos que ali vivem”, complementa.

Hoje, aos 40 anos de idade, Francyne coleciona experiências e conquistas importantes como bióloga. Mestre em Oceanografia Biológica pela USP e Doutora em Ciência Ambiental pela Universitat Autònoma de Barcelona, desde 2000 ela pesquisa os invertebrados da Antártica e já participou de 5 expedições com Brasil e Coréia, ficando em Estações de Pesquisa ou embarcada em navios polares.

Viveu na Coréia do Sul por 2 anos e foi a única latina pesquisadora do Instituto de Pesquisa Polar Coreano. Hoje, ela é pós-doutoranda na USP e fundadora do Instituto Gelo na Bagagem, primeira plataforma de educação e entretenimento antártico com site, canal no Youtube e perfil no Instagram.

Desde 2010, o Instituto incentiva a formação de novos pesquisadores antárticos no Brasil, México e Chile por meio de palestras e cursos presenciais e online.

Sobre o Instituto Gelo na Bagagem

O Instituto Gelo na Bagagem tem o propósito de criar consciência ambiental sobre a Antártica e os oceanos e ajudar as pessoas a darem seus primeiros passos em ações sustentáveis.

Criado pela bióloga Dra. Francyne Elias-Piera, é a primeira plataforma de entretenimento antártico que oferece cursos e palestras sobre o tema, além de disponibilizar conteúdos gratuitos no Instagram e no Youtube.

Por meio de uma linguagem lúdica e divertida, ela conta em suas palestras pelo mundo como foi sua experiência em cinco expedições à Antártica. Seu trabalho atinge públicos de várias idades, proporcionando entendimento e reflexão sobre o tema e intensificando a adoção de práticas de preservação ambiental.

O objetivo do Instituto Gelo na Bagagem é ensinar que sobre a integração das pessoas ao planeta e mostrar que as ações de todos interferem no meio ambiente e, inclusive, no ecossistema antártico.

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